Rafael de Nogales
- Arquivo Nacional da França
- 27 de mar. de 2002
- 2 min de leitura

Genocídio no império otomano.
Rafael de Nogales (1879-1936), oficial que serviu no exército otomano, escreveu um relato detalhado dos massacres em seu livro Cuatro años bajo la media luna' cometidos pelo Grão Vizir do império Otomano.
Rafael Inchauspe Méndez, conhecido como Rafael de Nogales Méndez (San Cristóbal, 14 de outubro de 1879 – Cidade do Panamá, 10 de julho de 1936) foi um escritor e militar venezuelano. Quando jovem, seu pai o enviou para estudar na Europa, frequentou universidades na Alemanha, Bélgica e Espanha, lugares onde aprendeu várias línguas fluentemente. Apesar dessa educação, Nogales sentiu-se atraído pela profissão militar e começou a viajar para onde havia notícia de guerras. Participou de vários conflitos na última parte do século XIX e início do XX: lutou pela Espanha contra os americanos na Guerra Hispano-Americana; em 1902 na Revolução Libertadora da Venezuela; em 1904 na Guerra Russo-Japonesa. Voltou para a Venezuela em 1908, após o golpe militar de Juan Vicente Gómez, que derrubou seu inimigo Cipriano Castro. Mesmo assim, voltou para o exílio depois de fazer-se inimigo do novo presidente.
Quando a Primeira Guerra Mundial começou, depois de tentar sem êxito alistar-se em diversos exércitos europeus, Nogales se alistou no exército Otomano e foi designado para a Frente do Cáucaso, onde alcançou o posto de Bey. Liderou parte das tropa durante o cerco de Van, mas pediu para ser removido, por compaixão com os insurgentes. [1]
Mais tarde, ele escreveu um livro descrevendo suas experiências com o exército Otomano na Primeira Guerra Mundial.
Depois de ser transferido do Cáucaso, participou de combates na frente do Sinai e na Palestina. Lutou no exército Otomano durante toda a guerra e foi premiado com a Cruz de Ferro pelo rei Guilherme II da Alemanha.
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